Entre os anos de 2015 e 2017, o mercado imobiliário passou por um período de crise e, após esse período, começou a dar sinais de recuperação em 2019. Porém, a chegada do novo coronavírus gerou grandes impactos e mudanças de planos em vários setores.
Uma série de negócios foram paralisados e fechados, porém, a área dos imóveis parecia ir na contramão. Desde 2020 até então, o ramo mostrou muita resistência e deu claros sinais de recuperação.
De fato, a necessidade do isolamento social contribuiu para que esse setor trouxesse novas tendências. Portanto, caso esteja curioso para saber um pouco mais sobre esse assunto, basta continuar lendo!
Impactos financeiros no mercado imobiliário
Após cerca de seis anos, a taxa Selic teve um aumento súbito, antes essa taxa estava parada no piso histórico de 2% ao ano, desde agosto de 2020. Porém, de acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom), esse ciclo sofreu uma mudança, ao chegar na marca de 2,75%.
Com essa mudança, é normal que surja algumas dúvidas com relação a um sinal de encarecimento para o bolso das pessoas. Com o setor dos imóveis, isso não poderia ser diferente.
Tanto para quem pretende construir, quanto para aqueles que desejam comprar um imóvel. Essa taxa Selic funciona como uma espécie de referência dos juros para os investimentos de renda fixa e, até mesmo para operações de crédito como, por exemplo, o financiamento.
Em meados de 2020, foi somado um total de 119.911 vendas de novos imóveis aqui no país. Em comparação com os números registrados em 2019, houve um acréscimo de 26,1%, bem como também o número de imóveis lançados.
Sendo assim, embora tenha um aumento da taxa Selic, a tendência é que esses impactos não sejam tão grandes. Afinal, o mercado já é sustentado por juros de longo prazo que, por sua vez, são bem elevados.
Além disso, o aumento da Selic não afeta, de forma direta, os ativos imobiliários. Ou seja, tanto a inflação quanto a instabilidade econômica não atingem esse setor de modo relevante.
Na verdade, essa súbita alta da Selic tem a ver com o aumento dos preços dos alimentos, combustível, dólar, etc. Assim como também, está relacionada ao cenário atual político e a economia no país, ambos agitados.
Impacto nos investimentos no mercado imobiliário
Muitas pessoas investem em ativos imobiliários de um modo planejado, seja através da aquisição direta de um imóvel ou de ações. De acordo com os especialistas na área, a alta na taxa Selic não irá afetar muito esses investimentos, por se tratar de juros a curto prazo.
Além disso, é normal que haja uma volatilidade do investimento a curto prazo. Isso porque, esse setor é formado por investidores com planos de investimentos distintos, agindo de forma simultânea.
Porém, mesmo a oscilação dos preços não deverá causar um impacto direto nos preços dos ativos. A expectativa para o investimento nessa área ainda continua em um cenário otimista.
Isso significa, como você pôde ver, que é bem provável que o novo aumento da Selic não gere muitas mudanças no setor dos imóveis. Apenas em alguns cenários, caso haja mais ajustes da inflação, que podem levar a Copom subir mais ainda os juros.
Dessa forma, esse não seria um cenário muito favorável para o mercado imobiliário. No entanto, o mais provável é que haja uma redução dos preços um pouco mais à frente.
Afinal, mesmo durante a pandemia, quando vários setores sofreram com a crise econômica, o setor dos imóveis permaneceu resiliente. Até então, a área se mantém bem sólida e com um aumento da demanda, esse fator pode até mesmo indicar um ciclo positivo para esse setor.
Novas tendências do mercado imobiliário
Como dito acima, o mercado imobiliário não sofreu com grandes dificuldades em 2020. Pelo contrário, o setor não só conseguiu manter-se firme, como também prosperou e tem uma ótimas perspectivas para o futuro.
Parte disso é graças as novas tendências que surgiram nesse meio. Confira logo abaixo para saber o que deve se esperar do setor de imóveis nos próximos anos!
1. Uso de tecnologia para comprar ou alugar imóveis
Fato é que a tecnologia tornou-se uma grande aliada do mercado imobiliário. Sem dúvida, o uso da tecnologia para ajudar durante o processo de compra ou aluguel de um imóvel é uma das maiores e principais tendências.
O objetivo do setor é usar vários recursos modernos para que assim seja possível aumentar os lucros e oferecer uma melhor experiência aos clientes. Como por exemplo, a adoção de processos feitos 100% on-line.
Isso inclui a visita a um imóvel e a assinatura de um contrato, que pode ser feita por meio da Internet.
2. O mercado imobiliário e a mudança no perfil das propriedades
É possível notar uma grande mudança quanto ao perfil das propriedades que mais são procuradas hoje em dia. Essa tendência cresce cada vez mais com o passar dos anos, tornando-se mais forte após o isolamento social e medidas de restrição.
Ou seja, há um grande aumento na procura por comprar ou alugar imóveis que tenham diferenciais. Isso inclui um espaço ou cômodo para que a pessoa possa fazer um escritório para assim trabalhar em casa com mais conforto.
3. Menor burocratização dos processos
Quando se pensa em comprar ou alugar um imóvel, uma das primeiras coisas que vem em mente é a jornada longa e difícil, não é mesmo? No entanto, como dito antes, a tecnologia e a Internet gerou uma grande mudança na forma como se faz um negócio hoje em dia.
Até um tempo atrás, era preciso passar horas em um cartório e seguir uma série de processos burocráticos. Porém, esse cenário mudou, hoje já podemos contar com a ajuda de plataformas e ferramentas que tornam esse processo mais fácil. No InMóveis.com acontece, justamente, assim!
Aliás, até mesmo os cartórios foram afetados com as medidas de isolamento. Com isso, eles tiveram que adaptar-se ao “novo normal”, para assim evitar prejuízos.
4. Sustentabilidade nos empreendimentos
A sustentabilidade é uma ideia que já há algum tempo é discorrida no mercado imobiliário. Porém, a partir de agora, esse conceito passou a ser aplicado em novos empreendimentos.
Por isso, é uma das principais tendências desse setor para os próximos anos. Aliás, vale notar que esse conceito pode ser aplicado durante a fase das obras, quanto até mesmo na rotina dos moradores do imóvel.
Dessa forma, é possível observar um aumento nos espaços verdes, assim como a preferência por uso de madeira de demolição e outros materiais recicláveis. Já para os moradores, é possível reaproveitar a água da chuva, usar lâmpadas de LED, etc.
5. Divulgação mais moderna
Com a expansão do cenário digital, o setor de imóveis teve que adaptar-se aos novos recursos e hábitos dos consumidores. Por isso, uma tendência para o setor é a divulgação mais moderna.
Sendo assim, quem tiver interesse em comprar ou alugar um imóvel, poderá facilmente encontrar anúncios na Internet. Seja em redes sociais, plataformas on-line, apps e outros.
6. Compra ou locação em conjunto
Esse é um conceito já popular em outros países, como os Estados Unidos, mas que tem ganhado cada vez mais força aqui no Brasil. Logo, é considerado como uma das principais tendências do mercado imobiliário para 2022.
Mas, afinal, o que esse conceito significa? Bem, de forma básica, trata-se de dividir o imóvel com outras pessoas. Seja para morar ou até mesmo trabalhar e, com isso, dividir todos os custos entre os outros participantes.
A ideia é ter um local com padrão elevado, mas com gastos compartilhados, para que as despesas fiquem mais acessíveis.
7. Aumento dos investimentos
Mais uma vez, é válido lembrar sobre como a pandemia gerou impactos negativos em quase todos os segmentos. Contudo, o mercado imobiliário permaneceu seguro e segue por essa crise econômica sem muitos problemas.
É possível notar até mesmo um aumento na demanda de imóveis e valorização dos mesmos. Dessa forma, é normal que a expectativa e que os investimentos nesse ramo cresçam ainda mais nos próximos anos.
8. Profissionais mais capacitados no mercado imobiliário
Por último, mas não menos relevante, é o fato de que o mercado imobiliário terá corretores mais qualificados e bem preparados. Afinal, esse setor por si só já é bem competitivo, durante a crise então, ficou ainda mais evidente essa competição.
Nesse cenário, prevalece aquele que oferece um diferencial aos seus clientes. O bom atendimento, por exemplo, é um ponto fundamental para fornecer um melhor serviço e atrair mais clientes.
Com isso, é normal que as imobiliárias invistam em treinamentos para melhor capacitar o time de profissionais e aumentar as vendas. Já para os que trabalham de forma autônoma, é essencial procurar por melhorias e aperfeiçoamento por conta própria.
Conclusão
Em suma, o mercado imobiliário é um dos poucos segmentos que não sofreu com a crise econômica que ocorreu devido a pandemia. Inclusive, mantém-se firme até então e a expectativa é para que continue crescendo com os próximos anos.
Não é à toa que profissionais de outros setores, passaram a imigrar para a área de imóveis. Afinal, embora seja mais competitivo, há sempre oportunidades de trabalho, além de estabilidade.
Por fim, o que você achou desse conteúdo? Foi útil para você? Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Então não esqueça de deixar o seu comentário!
Somos um serviço diferenciado, oferecido pelo grupo InMediam, empresa de garantia locatícia pensada para você, que deseja alugar ou comprar uma casa/apartamento; também para proprietários de imóveis, corretores e imobiliárias. Aqui combinamos relacionamento, tecnologia e rapidez!
