Preciso dar valores de entrada para financiar um imóvel?

Veja neste artigo se é necessário dar valores de entrada para financiar um imóvel para comprar.

Financiar um Imóvel

Muitas pessoas possuem o sonho da casa própria, e para muitos, o sonho está mais próximo de acontecer do que você pode imaginar.

Porém, muitas pessoas possuem dúvidas sobre os valores de entrada para comprar a casa ou apartamento dos sonhos.

Será que é um valor alto ou baixo? Qual é a porcentagem?

Vamos discutir tudo isso a seguir!

Portanto, leia este artigo até o final e confira todas as principais informações sobre valores de entrada para financiar um imóvel!

Boa leitura!

Como funcionam os valores de entrada para comprar um imóvel?

Antes de tudo, vamos falar sobre como funciona para dar uma entrada na compra de uma casa ou apartamento dos sonhos.

A compra de um imóvel é algo que exige um planejamento bem equilibrado.

Afinal, muitas vezes não é possível comprar o patrimônio à vista, ou seja, é necessário se comprometer com uma dívida de longo prazo como, por exemplo, fazendo um financiamento.

Além disso, é necessário se atentar para os custos iniciais, como o pagamento de documentos, licenciamentos e a entrada do imóvel.

Em geral, o preço da entrada de um imóvel varia de 10 a 30% do valor total da residência.

Sendo assim, se o valor total do apartamento que você deseja custa R$200 mil, o valor de entrada pode variar de R$20 mil a R$60 mil, por exemplo.

Claro que isso depende de diversos fatores, como a renda familiar, valor disponível para a entrada e da construtora/corretora que você deseja comprar o imóvel.

Afinal, cada financiadora possui as suas próprias regras, quando o assunto é a compra de um imóvel, mas no geral a porcentagem é a citada acima.

Programas Habitacionais para Financiar um imóvel

Existem também alguns programas habitacionais padrões no país, que possuem um valor fixo para entrada, por exemplo.

Além disso, existe uma série de fatores que são levados em conta no momento de definir o valor da entrada, como:

  • O tipo de sistema de financiamento utilizado;
  • Se o contrato é fechado com um banco, financiadora ou construtora;
  • Se é um imóvel direto da planta ou usado; e
  • A análise e perfil do comprador, que envolve a renda, score, idade etc.

Esses são os principais fatores que são levados em consideração, no momento de definir os valores de entrada de um imóvel da sua escolha.

Alguns financiamentos podem solicitar inclusive um valor maior de entrada, podendo chegar a 50%, mas em sua maioria o valor é de 10 a 30%, como mencionado anteriormente.

Como funciona a entrada e as parcelas durante a compra de imóvel?

Agora que já explicamos melhor sobre os valores de entrada para financiar um imóvel, vamos explicar como funciona.

A maioria das financiadoras não comprometem mais do que 30% da renda mensal do cliente durante a compra.

Essa é uma maneira de garantir que o consumidor não se comprometa, além do esperado e entre em dívidas que possam causar problemas no pagamento das parcelas.

Ou seja, é uma garantia para a própria financiadora do recebimento do valor do imóvel.

Sendo assim, as parcelas precisam sempre ser proporcionais aos ganhos mensais da família que deseja comprar a casa, pois somente assim será possível evitar problemas com a inadimplência.

Além disso, é preciso levar em consideração o tempo de pagamento, isso também impacta no valor da parcela.

Por exemplo: se você tem uma renda de R$3 mil, pode pagar uma parcela de, no máximo, R$1 mil.

Se comprar um apartamento de R$500 mil, levaria, em tese, 500 meses para acertar tudo. Acontece que 500 meses totalizam mais de 41 anos, e não existe sistema de financiamento com um prazo tão longo.

Dessa maneira, um banco costuma possuir um prazo de, no máximo, 35 anos para o pagamento do imóvel.

Seria necessário uma entrada de R$80 mil para que a casa fosse quitada dentro do período que citamos acima; sem levar em conta os juros e toda a análise de crédito.

Posso utilizar o meu FGTS para dar de entrada na compra de um imóvel?

Essa é mais uma dúvida comum, quando o assunto é dar valores de entrada para financiar um imóvel.

A nossa resposta é sim, mas existem alguns casos em específico em que o FGTS pode ser utilizado.

Por exemplo, o contrato precisa ser firmado no sistema SFH e nós temos um artigo que explica, exatamente, o que é esse sistema de financiamento.

Não se esqueça também que é muito importante poupar um valor para o pagamento de impostos como o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens e Serviços) e custos com outras documentações.

Sendo assim, sempre considere as outras cobranças que podem surgir ao decidir comprar um imóvel, seja na planta ou um imóvel que já existe.

Dicas para conseguir acumular o valor de entrada

Agora, vamos te dar algumas dicas para que você possa acumular o valor de entrada do seu imóvel tão sonhado.

Dentre as principais dicas, estão:

  • Guarde dinheiro na sua poupança;
  • Utilize o seu FGTS;
  • Financie a entrada, caso seja necessário;
  • Evite se comprometer com uma parcela acima de 30% da sua renda;
  • Una a sua poupança com a de outros familiares;
  • Busque uma renda extra.

Com essas dicas fica bem mais fácil dar o valor de entrada correto para comprar o seu imóvel.

Lembre-se: quanto maior o valor da entrada, menor o valor da parcela e menor será o tempo de pagamento da sua casa ou apartamento.

Com certeza, com essas dicas ficou bem mais fácil pensar em como dar valores de entrada para financiar o imóvel dos seus sonhos, não é mesmo?

Nós da InMóveis podemos te ajudar a escolher o melhor imóvel para a compra e de forma facilitada.

Gostou do nosso artigo? Aproveite e compartilhe com os seus familiares e amigos que desejam comprar um imóvel!

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2 comentários em “Preciso dar valores de entrada para financiar um imóvel?”

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